"Mas o que ela gosta é de namorados descartáveis... Do tipo one way, do tipo one way, do tipo one way..." Que ser humano na faixa dos trinta não lembra desse sucesso do "Ciclone"? Pois o refrão me veio à cabeça não por causa dos "namorados", mas sim pela palavra "descartável"...
É que nos últimos tempos tenho pensado muito sobre a nossa condição atual de seres descartáveis. Ou será que sempre fomos? Afinal de contas, nos meus anos de colégio (isso já faz um certo tempo...), eu já era um número na chamada. Um número que aprendia, falava, lia, tinha vida... Mas, um número. E hoje, o que somos? Algo diferente disso? Não. Somos números diante da boa ou da má voltade alheia. Números rentáveis ou números que levam à falência. E o mais curioso é que essa condição muda num passe de mágica... Assim como um ciclone que invade uma cidade qualquer e castiga sua desavisada população...
quinta-feira, maio 31, 2007
domingo, maio 27, 2007
Um novo tempo...
Calma, calma... Digo isso aos meus 3 leitores assíduos. Essa não é a minha volta definitiva, mas é que me deu uma vontade de vir aqui... Deve ter sido meu papo com Bonora e com Tia Sonia, em que descobri que toda semana elas passam aqui e dão com a cara na porta. Não prometo voltar em breve, ando sentindo muito sono nas horas em que mais rendo, mas vamos lá...
A menina entrou naquele ambiente novo, como um bebê que chega ao mundo todo errado, de cabeça pra baixo, espiando por um buraquinho as mãos aflitas de um cara vestido todo de verde meleca. Conheceu gente nova, palavras novas, palavrões novos (e como!), sotaques familiares e... gostou.
Lembrou do avô. Ah! Como ele deve estar feliz onde quer que esteja... Conversou, deu idéias, ouviu muito. Observou, sentiu-se um peixe fora d´água e ao mesmo tempo dona de si, inteira. Há muito tempo não se sentia assim. E, no fim de uma semana importante, sentiu que pode ser que se inicie um novo tempo, sem comidas amargas, banho de água fria, língua raspando na madeira do palito do picolé e "otras cositas más"... É, pode ser.
A menina entrou naquele ambiente novo, como um bebê que chega ao mundo todo errado, de cabeça pra baixo, espiando por um buraquinho as mãos aflitas de um cara vestido todo de verde meleca. Conheceu gente nova, palavras novas, palavrões novos (e como!), sotaques familiares e... gostou.
Lembrou do avô. Ah! Como ele deve estar feliz onde quer que esteja... Conversou, deu idéias, ouviu muito. Observou, sentiu-se um peixe fora d´água e ao mesmo tempo dona de si, inteira. Há muito tempo não se sentia assim. E, no fim de uma semana importante, sentiu que pode ser que se inicie um novo tempo, sem comidas amargas, banho de água fria, língua raspando na madeira do palito do picolé e "otras cositas más"... É, pode ser.
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