terça-feira, dezembro 30, 2008

Feliz 2009!


Estava aqui pensando em alguma mensagem bacana de fim de ano que eu pudesse deixar aos meus leitores. Mas, não foi preciso. Will Smith fez isso por mim. Ou melhor, seu personagem em "Sete Vidas". Eu e o cinema, não tem jeito... O filme conta a história de um cara, responsável por um acidente de carro, que mata sete pessoas. Ele decide, então, salvar sete vidas para compensar o erro do passado. O que ele faz? Aí, só vendo o filme. O fato é que seu personagem, num determinado momento, diz algo parecido com: "É importante que sejamos bons, principalmente nos momentos em que ninguém está olhando". É preciso dizer mais alguma coisa? Um grande beijo e continuem sendo sempre muito bem-vindos por aqui em 2009!

terça-feira, dezembro 23, 2008

Come on lady, "looka looka", "gooda" price for you!

Essa é a frase que mais se ouve ao sair pra fazer compras em Pequim. O inglês dos pequineses é pior que o do personagem do Tom Hanks em "O Terminal". E olha que o cara é da Krakóvia! É cada frase... Bom, mas vamos do começo:

Separamos um dia inteiro para explorar o comércio local. Fomos à feiras de antiguidades - e que feiras! - a mercados populares, ruas com lojas de proporções vindas de Itu e, é claro, ao famoso mercado da seda de Beijing. É importante dizer algumas coisas pra você, que pretende se aventurar nessa área por lá: os vendedores tentam lhe convencer de que suas ofertas são as melhores, num inglês de chorar; puxam o seu braço, tocam em você, testam seus limites. E passam deles. Nem nós, brasileiros, que levamos o título de calientes, warm people, segundo os gringos que vêm pra cá, toleramos tamanha invasão. Não há compra sem a presença de uma calculadora. É através dela - já que por meio de diálogo fica complicado - que negociamos o preço de uma mercadoria. Sim, porque nada tem preço certo e os objetos são altamente "pechincháveis". Aliás, pechinchar é uma obrigação do cliente. Do contrário, ele sai perdendo e muito.

Vale a pena? Vale. Objetos, roupas, tapetes, leques, esculturas, gravuras, móveis chineses são um capítulo à parte e um prato cheio para nossos olhos curiosos. Mas, prepare-se para uma experiência bem diferente, eu diria antropológica! Dá um play no vídeo aí e diz se não cansa só de olhar...

terça-feira, dezembro 16, 2008

Riquixá Comigo!

Os riquixás começaram a ser usados na China no fim do séc XIX e foram desaparecendo na metade do séc XX. No final da década de 90, apareceram os ciclo-riquixás e, um pouco mais tarde, os moto-riquixás. Os mais recentes, eu tive o prazer (?) de experimentar. Mas, antes de narrar a minha aventura em plena Pequim, vale dizer que o trânsito da capital chinesa é pior que o de Roma e  São Paulo juntos. A começar pelos carros que vão para todas as direções ao mesmo tempo agora. Nos cruzamentos, encontramos carros e pedestres disputando a vez. E o mais curioso: enquanto o bonequinho está verde para nós, ou seja, vermelho para os carros, os mesmos não páram e enquanto o sinal está vermelho para nós, ou seja, verde para os carros, as pessoas... também não páram. Uma confusão sem igual. Em plena balbúrdia, lá vão a mocinha serelepe e seu fiel escudeiro andar de moto-riquixá. Os ciclo-riquixás são mais relax pois, em sua grande maioria, rodam apenas nas calmas hutongs (as antigas ruas de Pequim). Que maravilha! Um senhorzinho dirigia a motoca e eu e maridão aboletados na "microcaixinhadefósforo" acoplada ao veículo. Começava uma viagem confortável, segura, nada tensa. O botãozinho "sem emoção" estava quebrado e não tivemos escolha. Quer sentir um gostinho? Clique no vídeo abaixo e depois me diga: somos ou não somos um casal corajoso?

 

 

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Mais um!


É com muito prazer que interrompo a programação de posts sobre a China para comunicar aos leitores do "Mente Inquieta" que mais um conto - "Boneca Russa" - vindo das profundezas de minha cachola serelepe foi publicado. Desta vez no livro "Narrativas e Poéticas", que reúne os vencedores e pré-selecionados do Concurso Literário Guemanisse de Contos e Poesias 2008. Eita coisa boa!

sábado, dezembro 06, 2008

Registros Chineses - Parte III

Para alguns amigos e membros da família trouxemos gravuras chinesas com o nome de cada um escrito em mandarim. Funciona da seguinte forma: você escreve o nome da pessoa num papel em português. Depois, fala o mesmo nome em voz alta. O que ela escreve em chinês é o resultado do que foi entendido através do som que emitimos. Sacou ou ficou confuso? Bom, o fato é que estou louca para encontrar um china por aqui pra saber o que realmente está escrito nos desenhos!!
Beihai Park - Um dos jardins mais lindos que já vi. Tudo bem que é todo construído pelo homem, mas é lindo mesmo assim.
Templo do Céu - Foi construído para que o imperador pudesse agradecer a colheita e rezasse para que a próxima fosse tão boa quanto a que passou. É considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Depois do dragão, o leão é a figurinha mais fácil de se ver na China. Ter um na porta de casa significa segurança garantida.
Fachada do restaurante Raka Town - Aqui, comemos o melhor frango com cogumelos das nossas vidas!! E o melhor: o prato foi escolhido pela foto. É que são pouquíssimos os restaurantes na China em que você encontra um cardápio com tradução em inglês. A maioria deles exibe as fotos dos pratos, o que obriga você a escolher pela beleza e não pelos ingredientes. Quando a sorte está ao seu lado, você consegue arrancar um "chicken, pork or meat" do garçom. Mas, na maioria das vezes, nem isso é possível. Eu diria que comer bem na China é como ganhar na loto: pura sorte.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Registros chineses - parte II

Em plena atividade, registrando tudo pra contar pros filhos, netos, bisnetos, tataranetos...
A colorida e chata Ópera de Pequim. Explico: é um espetáculo de cor, luz, som, maquiagem impecáveis. Mas, os turistas saem perdendo: não entendemos nada do que é dito e a tradução em inglês é de doer! 
Há pouco tempo um chinês não resistiu, resolveu abraçar um panda no Zoo de Pequim, e foi agredido pelo animal. Louco? Sabe que dá pra entender o rapaz?! O pandinha é irresistível...
Os chineses são muito hospitaleiros. Nesta loja, ficamos mais de uma hora conversando em linguagem de sinais com a dona, ao meu lado na foto. Quando perguntamos a ela se podíamos tirar uma foto da loja para guardar de recordação, ela disse: "Claro! Assim vocês lembram para sempre da gente. Eu, com certeza, nunca vou esquecer de vocês."
O dragão chinês. Esse aí é o maior arroz de festa. Está em todas, de todos os tamanhos, cores, para todos os gostos! É o símbolo do imperador.