Vejam:
O Engenho de Zé Lins
Hairspray
A lista vai aumentar...
segunda-feira, setembro 24, 2007
quinta-feira, setembro 20, 2007
Palavras de Martha...
E disse Matha Medeiros nesse domingo: "Suicidavam-se mais, os escritores. Os escritores desse novo século não se suicidam, a Sylvia Plath de hoje faz mamografia, a nova Ana Cristina Cesar faz pilates, o William Burroughs do século XXI precisa parar de beber por recomendação médica. Está proibido o desatino".
E eu faço parte desta geração que vive regradamente e que precisa, sobretudo, evitar. Sim, devemos evitar o cigarro, a bebida, as comidas calóricas e otras cositas más, se quisermos ter uma vida saudável. Mas, pra mim, há outras coisas muito mais importantes a serem evitadas e que, na verdade, são as principais causadoras de grandes males. Não vou enumerá-las aqui, mas tenho certeza de que cada um pode fazer uma lista em menos de dez minutos.
Martha tem razão quando diz que sente falta de um tormento não diagnosticado num quadro do Fantástico e também de mais pileque em nossos textos. É, tá faltando pileque... Tenho pesquisado sobre a vida de muitos artistas de gerações bem anteriores à minha. E notei um fato interessante: essas pessoas tiveram trajetórias parecidas, houve mais tempo para pensarem no que realmente queriam fazer da vida, sofreram menos pressão externa (a tal pressão da sociedade), não viveram tão intensamente a era do "ter". Ouso dizer que havia mais liberdade, mesmo que muita gente não concorde com essa afirmação. Não precisa ir muito longe na vida dos artistas para perceber tais características. É só ver um filme como o que eu vi ontem, "Pode Crer", do Arthur Fontes. Ele se passa na década de 80, não muito longe de hoje em dia. O clima é outro, para mim muito mais saudável, em que o tempo tinha outro tempo, passava diferente.
Um tormento não diagnosticado num quadro do Fantástico... É, amigos, somos seres controlados, doidos para ter o controle. Permaneceremos aparentemente controlados e jamais conseguiremos controlar. Mas, será que perceberemos tudo a tempo de mudar? Ih... Isso não me cheira nada bem...
E eu faço parte desta geração que vive regradamente e que precisa, sobretudo, evitar. Sim, devemos evitar o cigarro, a bebida, as comidas calóricas e otras cositas más, se quisermos ter uma vida saudável. Mas, pra mim, há outras coisas muito mais importantes a serem evitadas e que, na verdade, são as principais causadoras de grandes males. Não vou enumerá-las aqui, mas tenho certeza de que cada um pode fazer uma lista em menos de dez minutos.
Martha tem razão quando diz que sente falta de um tormento não diagnosticado num quadro do Fantástico e também de mais pileque em nossos textos. É, tá faltando pileque... Tenho pesquisado sobre a vida de muitos artistas de gerações bem anteriores à minha. E notei um fato interessante: essas pessoas tiveram trajetórias parecidas, houve mais tempo para pensarem no que realmente queriam fazer da vida, sofreram menos pressão externa (a tal pressão da sociedade), não viveram tão intensamente a era do "ter". Ouso dizer que havia mais liberdade, mesmo que muita gente não concorde com essa afirmação. Não precisa ir muito longe na vida dos artistas para perceber tais características. É só ver um filme como o que eu vi ontem, "Pode Crer", do Arthur Fontes. Ele se passa na década de 80, não muito longe de hoje em dia. O clima é outro, para mim muito mais saudável, em que o tempo tinha outro tempo, passava diferente.
Um tormento não diagnosticado num quadro do Fantástico... É, amigos, somos seres controlados, doidos para ter o controle. Permaneceremos aparentemente controlados e jamais conseguiremos controlar. Mas, será que perceberemos tudo a tempo de mudar? Ih... Isso não me cheira nada bem...
quinta-feira, setembro 13, 2007
Billy
Olha, esse programa de rádio tem me feito viajar muito pelo mundo cibernético em busca de informações preciosas para os ouvintes... Um dia desses, pesquisando a vida de Billy Wilder, descobri pérolas faladas por essa figura lendária do cinema. Aí vão...
"Anyone who doesn't believe in miracles isn't a realist."
"You have to have a dream so you can get up in the morning."
"If there's anything I hate more than not being taken seriously, it's being taken too seriously."
"The best director is the one you don't see."
E por aí vai...
"Anyone who doesn't believe in miracles isn't a realist."
"You have to have a dream so you can get up in the morning."
"If there's anything I hate more than not being taken seriously, it's being taken too seriously."
"The best director is the one you don't see."
E por aí vai...
quarta-feira, setembro 12, 2007
quinta-feira, setembro 06, 2007
Santiago
Acabo de voltar do cinema com a mente mais do que inquieta e não resisti ao computador... Isso para deixar registrada a minha emoção provocada por um homem, que infelizmente não está mais entre nós: Santiago. O filme que acabo de ver leva esse nome e foi dirigido por João Moreira Salles. Santiago foi o mordomo da família do cineasta durante cerca de vinte anos.
Não vou perder meu tempo aqui descrevendo este homem. Não dá, só vendo o filme para ter noção de tamanha grandeza. Desta vez, o blog funciona mais como um bloco de notas do que como qualquer outra coisa. Os mais assíduos sabem que gosto de anotar frases, pensamentos que me chamam a atenção e afins...
Numa cena do documentário, Santiago diz que fazia arranjos de flores como ninguém. E, de um jeito doce e profundo, se compara Michelangelo quando fez a estátua de Davi. "De tão perfeita, o artista disse que só faltava a escultura falar". E Santiago diz sobre seus arranjos de flores: "Eram tão perfeitos, por que não cantavam? Olhava para eles e esperava que cantassem". Aqui pode parecer solto, mas no clima do filme vira uma poesia, carregada do emocionante gestual de Santiago.
Outra: ele cita uma personagem de Dante Alighieri, na "Divina Comédia". Francesca era o nome dela. E diz: "Francesca é personagem de uma das histórias de amor mais lindas que a humanidade conheceu. Mas, nunca ninguém lhe deu muita atenção. Dante foi o único que conseguiu lhe dar um nome, uma voz e um tormento".
Um nome, uma voz e um tormento... E não é disso que todos nós somos feitos?
Assistam.
Não vou perder meu tempo aqui descrevendo este homem. Não dá, só vendo o filme para ter noção de tamanha grandeza. Desta vez, o blog funciona mais como um bloco de notas do que como qualquer outra coisa. Os mais assíduos sabem que gosto de anotar frases, pensamentos que me chamam a atenção e afins...
Numa cena do documentário, Santiago diz que fazia arranjos de flores como ninguém. E, de um jeito doce e profundo, se compara Michelangelo quando fez a estátua de Davi. "De tão perfeita, o artista disse que só faltava a escultura falar". E Santiago diz sobre seus arranjos de flores: "Eram tão perfeitos, por que não cantavam? Olhava para eles e esperava que cantassem". Aqui pode parecer solto, mas no clima do filme vira uma poesia, carregada do emocionante gestual de Santiago.
Outra: ele cita uma personagem de Dante Alighieri, na "Divina Comédia". Francesca era o nome dela. E diz: "Francesca é personagem de uma das histórias de amor mais lindas que a humanidade conheceu. Mas, nunca ninguém lhe deu muita atenção. Dante foi o único que conseguiu lhe dar um nome, uma voz e um tormento".
Um nome, uma voz e um tormento... E não é disso que todos nós somos feitos?
Assistam.
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