Genteeeee!!!
Não percam o programa "Hora do Blush", de segunda à sexta, ao vivo, de 17h às 19h, na Paradiso FM (95,7). Eu e Luiza Sarmento falamos de música, trânsito, notícias curiosas e muito mais!
Quem quiser deixar comentário, pode ficar à vontade aqui ou então entrar em www.paradisofm.com.br, clicar em "contato" e mandar um e-mail direto para a rádio! Aliás, o programa pode ser ouvido nesse mesmo endereço.
É isso, então.
Divirtam-se!
terça-feira, agosto 28, 2007
segunda-feira, agosto 20, 2007
Fragilidade na China
O cenário era Beijing, na China. Tudo corria bem se não fosse aquele tombo insperado. Um tombo que rendeu àquela mãe uma cirurgia, em plenas férias e do outro lado do mundo. A filha do meio olha em volta e não acha os irmãos, que estão entretidos em meio aos templos e à riqueza da cidade que visitam. Chineses se aglomeram em volta daquela mulher que tem a testa sangrando e o braço quebrado. Mas estava tudo bem momentos atrás... Como pôde tudo mudar numa fração de segundos? A língua falada pela multidão é incompreensível. De repente, como uma miragem, aparece uma jovem prestativa e bem intencionada, que fala um pouco de inglês. Os irmãos chegam, um policial também, as pessoas aglomeradas e curiosas finalmente se afastam e aquela mãe, agora fragilizada e impotente diante daquela situação inusitada segue rumo ao hospital, num carrinho motorizado. O hospital é público, porém pago. E vem a notícia: ela precisa ser operada. Os irmãos pedem auxílio à Embaixada Brasileira em Pequim. Tudo certo. Conseguem a remoção para um hospital particular, um dos melhores da cidade. Ávidos por uma segunda opinião, com esperança de ser algo mais brando, ouvem: ela precisa ser operada em, no máximo, 48 horas. Os três irmãos, do outro lado do mundo, sem mais ninguém da família por perto, têm uma decisão a tomar. Precisam pensar rápido.
Sala de cirurgia, anestesia geral. No corredor, pernas aceleradas para um lado e para o outro. Angústia. Preocupação. Duas horas. Três horas. Mais um pouquinho e ela sai do centro cirúrgico bem, sem dor. Três dias de internação, os ânimos estão mais calmos. Ela passa bem e pode voltar ao quarto de hotel. Ainda falta uma semana para terminar a viagem. Volta antecipada? Nada. A viagem seguiu, muito bem, como se aquela família não tivesse sofrido absolutamente mal algum. O que poderia ter se transformado num caos, nas piores férias de todos os tempos para cada um, foi uma experiência enriquecedora, vivida em conjunto. Um momento de profundo auto-conhecimento, de valorização da vida e de momentos como aqueles.
Foi na China... E isso fez com que a condição de fragilidade de cada um aumentasse muito. Uma fragilidade que nos acorda, que nos faz pensar e, principalmente, nos diz que estamos vivos. Uma fragilidade que segundo Jean Claude-Carrière "é nossa fonte escondida, o motor de toda emoção e de toda beleza. Devemos aceitá-la. Reivindicá-la. Sejamos frágeis, porém flexíveis. E calmos diante do desconhecido".
Sala de cirurgia, anestesia geral. No corredor, pernas aceleradas para um lado e para o outro. Angústia. Preocupação. Duas horas. Três horas. Mais um pouquinho e ela sai do centro cirúrgico bem, sem dor. Três dias de internação, os ânimos estão mais calmos. Ela passa bem e pode voltar ao quarto de hotel. Ainda falta uma semana para terminar a viagem. Volta antecipada? Nada. A viagem seguiu, muito bem, como se aquela família não tivesse sofrido absolutamente mal algum. O que poderia ter se transformado num caos, nas piores férias de todos os tempos para cada um, foi uma experiência enriquecedora, vivida em conjunto. Um momento de profundo auto-conhecimento, de valorização da vida e de momentos como aqueles.
Foi na China... E isso fez com que a condição de fragilidade de cada um aumentasse muito. Uma fragilidade que nos acorda, que nos faz pensar e, principalmente, nos diz que estamos vivos. Uma fragilidade que segundo Jean Claude-Carrière "é nossa fonte escondida, o motor de toda emoção e de toda beleza. Devemos aceitá-la. Reivindicá-la. Sejamos frágeis, porém flexíveis. E calmos diante do desconhecido".
segunda-feira, agosto 13, 2007
O melhor do inverno carioca
Há quem ache que o melhor do inverno carioca é preparar aquele fonduezinho, regado ao vinho chileno que passa o verão inteiro na estante esperando uma ocasião para ser aberto... Ou então pegar um filme na locadora, se esconder debaixo das cobertas e comer uma pipoquinha recém-feita no microondas, aquela com gosto de manteiga... Ou ainda combinar com os amigos de ir no japa da esquina tomar saquê quente... É, minha gente, tudo isso é muito bom, mas eu não resisto e preciso dizer -mesmo que um dos meus quatro leitores assíduos, que nem mais assíduos são se oponham - que o melhor do inverno carioca é a ausência daquelas detestáveis, nojentas e repugnantes criaturas chamadas BARATAS!!!
Não há nada melhor que caminhar, à noite, em meio às pedras portuguesas escuras sem se preocupar se uma praga dessas vai fazer uma cosquinha no seu dedão. Como é bom chegar em casa e não se preocupar se esqueceu a janela aberta. Que maravilha é estacionar o carro na garagem quase sem luz (onde eu moro é assim...) e não ficar paralisada, sem conseguir abrir a porta do carro, com medo que uma delas venha lhe dar as boas-vindas. Clarice Lispector e sua G.H que me perdoem, mas... Gente, é bom demais passar o inverno sem dar pulinhos e gritinhos por causa de um desses abomináveis seres kafkanianos!
Podem me chamar de louca, de fresca, do que quiserem, eu deixo... Eu aceito. Mas é que ontem, ao me dar conta disso, fui invadida por um sentimento ímpar de liberdade, por uma inspiração que jamais se fez presente em meu ser e aí resolvi escrever esse lindo e profundo texto. É por essas e outras que voto pelo eterno friozinho no Rio de Janeiro.
Não há nada melhor que caminhar, à noite, em meio às pedras portuguesas escuras sem se preocupar se uma praga dessas vai fazer uma cosquinha no seu dedão. Como é bom chegar em casa e não se preocupar se esqueceu a janela aberta. Que maravilha é estacionar o carro na garagem quase sem luz (onde eu moro é assim...) e não ficar paralisada, sem conseguir abrir a porta do carro, com medo que uma delas venha lhe dar as boas-vindas. Clarice Lispector e sua G.H que me perdoem, mas... Gente, é bom demais passar o inverno sem dar pulinhos e gritinhos por causa de um desses abomináveis seres kafkanianos!
Podem me chamar de louca, de fresca, do que quiserem, eu deixo... Eu aceito. Mas é que ontem, ao me dar conta disso, fui invadida por um sentimento ímpar de liberdade, por uma inspiração que jamais se fez presente em meu ser e aí resolvi escrever esse lindo e profundo texto. É por essas e outras que voto pelo eterno friozinho no Rio de Janeiro.
terça-feira, agosto 07, 2007
WSPA
Para me redimir do texto abaixo...
Para quem curte animais e quer dizer NÃO aos maus tratos a eles, uma missão: não deixe de assinar a petição pelo bem-estar animal!
É rápido e fácil. Acesse http://www.wspabrasil.org/ e fique por dentro desse lindo projeto!
Para quem curte animais e quer dizer NÃO aos maus tratos a eles, uma missão: não deixe de assinar a petição pelo bem-estar animal!
É rápido e fácil. Acesse http://www.wspabrasil.org/ e fique por dentro desse lindo projeto!
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