domingo, abril 26, 2009

Corra, Isabella, corra!


Quem me conhece sabe que a maior parte das minhas referências vêm do cinema, por isso o título desse post é o que é: uma referência ao filme "Corra, Lola, corra!", em que a protagonista - foto - corre durante as duas horas inteiras da trama. Quem não viu, pode pegar na locadora, vale a pena. Bom, mas o motivo da minha vinda aqui hoje é falar de corrida. Só que, pra falar de corrida, vou ter que começar falando de correria. Vocês vão entender. Seguinte: sempre trabalhei muito, muitas horas mesmo, inclusive finais de semana. Fiz parte do mundo corporativo, onde aprendi bastante - diga-se de passagem - e também fiquei muito entediada com aquelas regras de horário e preenchimento de ficha de ponto. Um dia deu a louca, minha gente, e cheguei à conclusão de que essa não era a vida que desejava. Queria mais tempo. Tempo pra mim, para os amigos, para a família, para o cachorro, para as plantas, enfim, tempo. Foi aí que tomei a decisão de não fazer mais parte dessa correria e resolvi virar autônoma, o que foi acontecendo naturalmente. Passei, então, a ter mais poder de escolha e, consequentemente, mais tempo. Hoje, continuo trabalhando muito, só que de uma forma bem diferente e melhor. Onde quero chegar? Na corrida. É que com a nova organização do meu tempo, passei de atleta de fim de semana - quando dava - a atleta de maratona. Não, ainda não cheguei à verdadeira maratona de 42Km, nem à meia, mas ando correndo por aí feito a Lola. Só que por prazer, prazer esse que me faz liberar endorfina quase sempre, o que é uma vantagem nos dias caóticos e estressantes de hoje. Enfim, pode parecer frase de livro de auto-ajuda, mas tenho que dizer: a corrida mudou a minha vida. E o meu corpo também. Tem muita gente que acha que corrida é um esporte difícil e tal. De fato não é fácil ir do Leme ao Pontal sorrindo, mas se você treinar, consegue. É isso mesmo, ando fazendo campanha pela corrida para os amigos e conhecidos e, agora, pra vocês. Alguns me olham torto, outros dizem que não têm tempo e os mais boêmios preferem deixar pra depois do chopp. Aí, já viu...  Mas, aqui fica a dica para aqueles que querem achar um esporte ao qual se dediquem, sem ter que fazer esforço pra levantar da cama.Ou até mesmo para os mais ousados que desejam se entregar a uma droga, só que do bem.  Chego aos 33 dentro de 4 dias e esse foi o presente mais bacana que ganhei esse ano. Sim, porque se hoje corro como a Lola, foi porque um certo alguém - aliás o alguém mais generoso que já conheci na vida - fez uma campanha muito bem feita e eu caí feito um papa-léguas! Bip bip!

terça-feira, abril 14, 2009

Brincando de Forrest Gump

Eu começo e vocês continuam do ponto onde a história parou, ok?! Minha intenção é publicar aqui um conto coletivo, feito por todos nós. Vambora!

"O calor derretia os miolos de quem passava pelo número 33 da Rua do Riachuelo, naquele típico dia de verão ensolarado, no Rio de Janeiro. Mas, Amilcar não podia ficar em casa. Havia muito o que fazer: pagar contas atrasadas, entregar documentos para o Leão, acertar as pendengas com seu Juvenal da mercearia e, claro, parar pra jogar uma sinuca mais tarde e tomar aquela branquinha. Afinal de contas, era dia santo e não havia nada como uma birita pra que o pedido saísse perfeito. O celular tocava o tempo todo. E olha que nem era daqueles de rico, não. Tava mais pra um tijolão do que pra um "berry" da vida. 

- Alô?

- Alô, Amilcar? Maria da Graça, tudo bem? 

- Quem? A ligação tá uma merda.

- Cara, tô precisando de um favorzão seu..." 

Cacholas criativas, ao trabalho!


segunda-feira, abril 06, 2009

É tempo de criar!


Ando muito influenciada pelas minhas leituras sobre o lado direito do cérebro e lanço aqui mais um exercício criativo, parecido com aquele sobre a foto de uma placa, que tirei na China. Alguns de vocês devem lembrar que era uma placa com um significado misterioso e todos deixavam suas apostas sobre a suposta mensagem contida naquele objeto. Pois aqui está mais uma foto, desta vez da região serrana do Rio. Sem mistérios. Só proponho que você me conte que sensações e/ou sentimentos ela lhe traz. Ou não traz... É tempo de criar. Mãos à obra!