quinta-feira, maio 31, 2007

Junta tudo e... joga fora

"Mas o que ela gosta é de namorados descartáveis... Do tipo one way, do tipo one way, do tipo one way..." Que ser humano na faixa dos trinta não lembra desse sucesso do "Ciclone"? Pois o refrão me veio à cabeça não por causa dos "namorados", mas sim pela palavra "descartável"...

É que nos últimos tempos tenho pensado muito sobre a nossa condição atual de seres descartáveis. Ou será que sempre fomos? Afinal de contas, nos meus anos de colégio (isso já faz um certo tempo...), eu já era um número na chamada. Um número que aprendia, falava, lia, tinha vida... Mas, um número. E hoje, o que somos? Algo diferente disso? Não. Somos números diante da boa ou da má voltade alheia. Números rentáveis ou números que levam à falência. E o mais curioso é que essa condição muda num passe de mágica... Assim como um ciclone que invade uma cidade qualquer e castiga sua desavisada população...

4 comentários:

Anônimo disse...

Amiga de sucesso
Somos numeros porque deixamos! as pessoas que marcaram épocas John Lennon a Roberto Marinho (que funou a Rede globo com somente 60 anos) não aceitaram ser números e deixaram sua marca na história. Cabe a nós, unicamente, a capacidade e força de vontade de conquistar nosso espaço e deixar algo valioso na comunidade em que vivemos. É isso ;))))Bjos, Lilita

Marco disse...

Pois é, querida Isa, a Bela... Também já tinha percebido que viramos número. Identificações desidentificadas. O Padre Antonio Vieira, em seus Sermões, disse que o Homem e folha seca com vida, ao sabor do vento. E eu digo, quanto mais nos reproduzimos na Terra, mais viramos partícula. Como se alguém visse todos nós lá de cima, comoum satélite do Google Earth, e nem distinguisse que cada um de nós é um universo inteiro. É preciso sensibilidade e generosidade para perceber isso. Você percebeu.
Carpe Diem, querida. Que bom que você voltou.

Unknown disse...

Aêêêêêêê!!! Voltaste!!!
Agora, cá pra nós..."ciclone"??? Né do meu tempo não, Bella!!!rs...
Bjão, moça! Saudade de rir contigo!

Anônimo disse...

Quando nascemos somos uma data;
Quando crescemos somos identidade e cpf;
Quando entramos no colégio, número de chamada; na faculdade, número de matrícula; no trabalho idem e
Quando morremos, somos um número de lote no cemitério.
Tem jeito não amiga...o que nos resta é deixar nossos números marcados! Quem sabe um dia, numa estranha combinação entre els não ganhamos na loteria?! Beijo grande.