Sempre fui mais de sorrisos do que de gargalhadas. Nada contra as risadas mais intensas, mas é que - para mim - nada se compara ao efeito de um sorriso. Tanto para quem sorri quanto para quem o recebe. E olha que fazer alguém sorrir não é fácil. Falo daquele sorriso que chega pra ficar algumas horas estampado no rosto. Aquele que, quando você cai em si, já está com a boca doendo e gasta de ficar na mesma posição. Um sorriso que a gente nem sente quando se põe sobre o semblante e resiste em deixá-lo ir embora. Pois esse fim de semana tive a oportunidade de sorrir mais do que o normal - sim, eu sorrio bastante, sou daquelas bem simpáticas, que as vovós apertam a bochecha e tudo - e foi uma grande experiência. Por isso, deixo aqui a minha dica para o dia, para a semana, para o mês, para o ano, para a vida toda: sorria! Não, você não está na Barra. Mas está entrando em contato com o que há de melhor aí dentro... É, aí mesmo. Dentro de você.
Esse post com cara de texto de "auto-ajuda" - mas não é!!!!!! - é dedicado a Joss Stone e Bob McFerrin, os responsáveis pelas mais de 4 horas ininterruptas de sorriso em meu rosto. Agora, pra completar, uma limonada, por favor!
quinta-feira, junho 19, 2008
domingo, junho 15, 2008
This Blog Makes Me Think
Minha recente amiga blogueira, Chris, que traduz muito bem as alegrias e agruras do universo feminino no blog "Espartilho" me indicou ao selo "This Blog Makes Me Think". Deixo aqui registrado o meu agradecimento pelo carinho e a minha felicidade por saber que o "Mente Inquieta"anda alçando vôos mais longos...
Aproveito para indicar ao selo outros blogs, de pessoas muito especiais!
Babelturbo
Antigas Ternuras
Só Pra Barbarizar
Bom Dia, Alegria
quinta-feira, junho 05, 2008
Hein?
Há pessoas que dizem e acreditam piamente que o "barato" da vida são os sinais e caminhos que ela nos mostra o tempo todo. Basta um mínimo de sensibilidade e - bingo - lá vem ela dizendo: "É melhor por aqui", "Você vai por aí mesmo?", "Que tal desviar por aqui?. E vamos nós fazendo escolhas pelo mundo afora...
Pois esses dias, dois fatos curiosos se deram seguidamente. Fui assistir a uma peça chamada "A Arte de Escutar", na Casa de Cultura Laura Alvim. É a história de uma menina que, desde pequena, ouve mais do que fala. Aprendeu, ao longo dos anos, a escutar histórias diversas, de pessoas conhecidas ou não. Testemunha de seu próprio silêncio, terapeuta involuntária das palavras alheias. O texto propõe uma profunda reflexão sobre o ato ou a prática de ouvir o outro. E faz pensar, caro leitor, ah se faz...
Poucos dias se passaram e a mocinha serelepe, de mente inquieta, tira de sua coleção de leituras incompletas - derivadas de uma "passadinha" de três horas numa livraria qualquer (vide post abaixo) - uma revista antiga, onde há uma matéria sobre um sujeito que cansou-se de falar e resolveu ficar 15 dias mudo, sem nenhum contato verbal com uma alma sequer. O relato desse apirante a monge budista para alguns, louco para outros e normal para mim é tão incrível, que minha vontade foi calar-me imediatamente por tempo indeterminado. Só de pensar me veio um alívio...
Enfim, cheguei até aqui pra dizer que estou meio confusa em relação a esses sinais de silêncio que a vida vem me dando. Das duas uma: ou ela está num momento "do contra", querendo me mostrar que o negócio é ficar calada, numa fase em que ganho a vida falando - para quem não sabe, apresento um programa de rádio e sou locutora de um canal de tv, ou seja, parar de falar neste momento significa que não poderei mais garantir o leite das crianças - ou então quer me dar sinais de que o melhor a fazer - fora dos momentos de batente (ufa!) - é exercitar cada vez mais esse dom que todos temos, mas às vezes - ou quase sempre - esquecemos de colocar em prática: o dom de ouvir.
Pois esses dias, dois fatos curiosos se deram seguidamente. Fui assistir a uma peça chamada "A Arte de Escutar", na Casa de Cultura Laura Alvim. É a história de uma menina que, desde pequena, ouve mais do que fala. Aprendeu, ao longo dos anos, a escutar histórias diversas, de pessoas conhecidas ou não. Testemunha de seu próprio silêncio, terapeuta involuntária das palavras alheias. O texto propõe uma profunda reflexão sobre o ato ou a prática de ouvir o outro. E faz pensar, caro leitor, ah se faz...
Poucos dias se passaram e a mocinha serelepe, de mente inquieta, tira de sua coleção de leituras incompletas - derivadas de uma "passadinha" de três horas numa livraria qualquer (vide post abaixo) - uma revista antiga, onde há uma matéria sobre um sujeito que cansou-se de falar e resolveu ficar 15 dias mudo, sem nenhum contato verbal com uma alma sequer. O relato desse apirante a monge budista para alguns, louco para outros e normal para mim é tão incrível, que minha vontade foi calar-me imediatamente por tempo indeterminado. Só de pensar me veio um alívio...
Enfim, cheguei até aqui pra dizer que estou meio confusa em relação a esses sinais de silêncio que a vida vem me dando. Das duas uma: ou ela está num momento "do contra", querendo me mostrar que o negócio é ficar calada, numa fase em que ganho a vida falando - para quem não sabe, apresento um programa de rádio e sou locutora de um canal de tv, ou seja, parar de falar neste momento significa que não poderei mais garantir o leite das crianças - ou então quer me dar sinais de que o melhor a fazer - fora dos momentos de batente (ufa!) - é exercitar cada vez mais esse dom que todos temos, mas às vezes - ou quase sempre - esquecemos de colocar em prática: o dom de ouvir.
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