segunda-feira, julho 28, 2008
Surpresa na geladeira
É, meus amigos, há muito tempo eu não postava aqui um texto sobre as minhas trapalhadas... Não, elas não pararam de acontecer. E essa dispensa texto, já que foi devidamente registrada pelo meu santo marido que, no auge de sua fome, decidido a fazer um delicioso lanchinho, abriu a geladeira e encontrou o meu... celular! Se você tem alguma história parecida - dessas que fazem a gente rir de si mesmo - conta, conta, conta!!! Preciso não me sentir tão sozinha no mundo...
terça-feira, julho 22, 2008
Mais uma vez
Ultimamente, o que mais me tem dado prazer é escrever meus textos de ficção. Mais do que ir ao cinema, juro! E olha que esse fim de semana foram 4 - "Batman", "Não por Acaso", "Jogo de Amor em Las Vegas" e, pela quadragésima vez, "Carrie, A Estranha". E quem me conhece sabe que, para algo me dar mais prazer do que ir ao cinema, tem que ser da família do Nirvana. Bom, voltando à literatura... Escrever, para mim, é um ato de libertação. É quando meus pensamentos tomam as próprias rédeas, viram donos de si mesmos e dão origem a páginas e páginas de histórias nas quais eles mandam e desmandam. E não há melhor sensação do que a de uma mente livre, meus amigos. Fora que o ato de escrever me faz trabalhar da maneira de que mais gosto: sozinha. Que meus companheiros de trabalho não me chamem de egoísta, nem se zanguem comigo, mas trabalhar sozinha, em silêncio, sem ninguém por perto me causa um prazer inigualável. Bom, fiz esse pequena introdução para dizer que, mais uma vez, um dos meus contos - "Boneca Russa"- foi selecionado em concurso e vai ser publicado. Fiquei tão feliz com a notícia que já produzi uma nova história chamada "Encontro" e estou criando a próxima, ainda sem título. Fora que o "Breu", meu primeiro conto, já está em processo de metamorfose e, em breve, começa a ser produzido como curta-metragem. Portanto, aguardem. Pode demorar um pouquinho, mas num futuro nem tão distante assim vocês receberão convites para lançamentos de livros, pré-estréia de filme... E ai de quem não comparecer!!!
quarta-feira, julho 16, 2008
Ossos do Ofício
Outro dia recebi um e-mail de protesto de um ouvinte em relação à uma determinada abertura de um dos programas da semana passada (Pra quem não sabe, apresento um programa de rádio, na Paradiso FM, 95,7, chamado "Hora do Blush"). Abri falando do céu azul que o Rio exibia naquela tarde, passando uma mensagem de otimismo ao carioca. E o ouvinte, indignado, dizia que a abertura havia sido alienada: "Como uma pessoa pode falar das belezas do Rio diante de tanta barbárie?", ele perguntava. Pois é, é difícil mesmo. Não é nada fácil sentar naquela bancada e cumprir o objetivo do "Hora do Blush", que é dizer palavras de incentivo, relaxar um pouco o carioca num momento em que ele está mais do que estressado. Porque ele, assim como eu, acordou, leu os jornais, saiu pra trabalhar e não aguenta mais ser massacrado pelas mazelas da cidade. Não é nada fácil falar em boas energias, bom-humor quando diante do seu nariz soltam empresários sujos, a polícia mata inocentes, os carros fazem o que querem nas ruas da cidade sob o olhar relaxado das autoridades e por aí vai. Aliás, onde estão as verdadeiras autoridades? No Brasil, elas parecem não existir... O fato é que de alienada não tenho absolutamente nada. E pago um preço alto por isso. Seria mais fácil não me informar e viver no país das maravilhas. Aliás, eu vivo. Mas as maravilhas só acontecem para aqueles que sentam nas cadeiras do congresso e roubam, roubam, roubam sem parar. E nós, cidadãos honestos, em dia com nossos impostos... Não preciso nem completar a frase, né?! Enfim, mesmo diante de tudo isso, continua sendo um prazer apresentar esse programa que, para muitos, funciona como um elixir de coisas boas. Pra mim também é. E quanto às dificuldades, elas fazem parte. Quem não tem as suas? São os ossos do ofício. Ossos do ofício de ser carioca.
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