Essa é a frase que mais se ouve ao sair pra fazer compras em Pequim. O inglês dos pequineses é pior que o do personagem do Tom Hanks em "O Terminal". E olha que o cara é da Krakóvia! É cada frase... Bom, mas vamos do começo:
Separamos um dia inteiro para explorar o comércio local. Fomos à feiras de antiguidades - e que feiras! - a mercados populares, ruas com lojas de proporções vindas de Itu e, é claro, ao famoso mercado da seda de Beijing. É importante dizer algumas coisas pra você, que pretende se aventurar nessa área por lá: os vendedores tentam lhe convencer de que suas ofertas são as melhores, num inglês de chorar; puxam o seu braço, tocam em você, testam seus limites. E passam deles. Nem nós, brasileiros, que levamos o título de calientes, warm people, segundo os gringos que vêm pra cá, toleramos tamanha invasão. Não há compra sem a presença de uma calculadora. É através dela - já que por meio de diálogo fica complicado - que negociamos o preço de uma mercadoria. Sim, porque nada tem preço certo e os objetos são altamente "pechincháveis". Aliás, pechinchar é uma obrigação do cliente. Do contrário, ele sai perdendo e muito.
Vale a pena? Vale. Objetos, roupas, tapetes, leques, esculturas, gravuras, móveis chineses são um capítulo à parte e um prato cheio para nossos olhos curiosos. Mas, prepare-se para uma experiência bem diferente, eu diria antropológica! Dá um play no vídeo aí e diz se não cansa só de olhar...