terça-feira, abril 14, 2009

Brincando de Forrest Gump

Eu começo e vocês continuam do ponto onde a história parou, ok?! Minha intenção é publicar aqui um conto coletivo, feito por todos nós. Vambora!

"O calor derretia os miolos de quem passava pelo número 33 da Rua do Riachuelo, naquele típico dia de verão ensolarado, no Rio de Janeiro. Mas, Amilcar não podia ficar em casa. Havia muito o que fazer: pagar contas atrasadas, entregar documentos para o Leão, acertar as pendengas com seu Juvenal da mercearia e, claro, parar pra jogar uma sinuca mais tarde e tomar aquela branquinha. Afinal de contas, era dia santo e não havia nada como uma birita pra que o pedido saísse perfeito. O celular tocava o tempo todo. E olha que nem era daqueles de rico, não. Tava mais pra um tijolão do que pra um "berry" da vida. 

- Alô?

- Alô, Amilcar? Maria da Graça, tudo bem? 

- Quem? A ligação tá uma merda.

- Cara, tô precisando de um favorzão seu..." 

Cacholas criativas, ao trabalho!


58 comentários:

Unknown disse...

"A ligação tinha mais ruído que qualquer outra coisa. Amílcar se abaixava e levantava sem parar, numa espécie de coreografia ridícula e desesperada de quem está em busca do sinal perdido. A aeróbica do celular já lhe rendia dores no joelho estrupiado pelos anos de futebol amador quando, enfim, conseguiu ouvir a interlocutora:
- Puta que pariu, Amílcar! Por que você não toma vergonha na cara e compra um celular de verdade! Joga essa merda desse aparelho de 10 reais fora!
A voz era familiar. Ou melhor, era de alguém que já fora da família...
- Ah, não, Maria da Graça! Eu não sou obrigado a ouvir um esporro da minha ex-mulher à essa altura do dia! O quiquié, hein?
- Bom, eu liguei pra falar educadamente contigo, mas tu sempre consegue me irritar! É o seguinte: preciso resolver umas coisas hoje e quero que você fique com o Bruno pra mim..."

Ponto. Essa é a parte que me cabe desse latifúndio...
Bj, Bella! E parabéns pela ideia, viu?

isabella saes disse...

Ficar com o Bruno - Amilcar já estava careca (mesmo!) de saber - que era uma furada. Adolescente prodígio e de fases, o menino se encontrava numa daquelas! Com 17 anos, havia se mudado da casa da mãe, na Lapa, para um quarto alugado no Catete. O dinheiro para o aluguel vinha de uma herança de uns trocados por mês que passou a ganhar quando o avô faleceu. Trabalho que era bom, nada. A oficina do diabo ficava ali perto e era lá que Bruno passava a maior parte dos seus dias.

- Mas, Maria da Graça, o Bruno já tem 17 anos. E você ainda me pede pra ficar com ele?

- Amilcar, tu sabe que nosso filho não tá legal. Ele precisa mais do que nunca de atenção paterna.

- Ok, eu vou tomar minha birita mais cedo hoje só por causa do moleque e aí passo pra pegar ele lá no Catete. Ele já tá sabendo?

- Que horas?

- Oito.

- Tá, eu aviso a ele. Tchau.

- Tchau. ( E vai à merda antes que eu me esqueça!)

Anônimo disse...

Jura! Bem hoje! Porra, bem no dia
da sinuca...
O bruno, ja com seus dezoito anos
nas costas, isso mesmo, dezoito.
Bom, o Bruno era um baita de um
vagabundo que nunca quiz nada com
nada na vida. Muleque cheio de manias
Tomava coca_cola de cafe da manha e
adorava arrotar, soletrando, o nome
Drauzio Varella, isso mesmo, o doutor
simpatiasabetudo que todos gostam.
Por falar nele... Se ele se candida
tasse a presidencia do Brasil...eu
Votava nele. Voltando ao bruno...

Adorei a ideia e tive que contribuir.
Fiz a minha parte do meu “berry, fucker”
Se fosse um celula de dez conto como o
Do nosso amigo tinha menos erros.
Eita treco dificil de manusear.
Bjs

isabella saes disse...

Eita, e não é que isso aqui já tá bombando?! Bom, vai acontecer da gente postar idéias simultâneas, parecidas ou não, como foi o caso acima. Sem problemas. O próximo é o encarregado de misturar as duas partes e seguir, ok?! Vamu que vamu!!

Ana Claudia Marinho disse...

"Maria da graça...aquela vizinha feia com um verrugão no queixo...sonhava em conquistá-lo e levá-lo para o altar.

-Como você conseguiu o meu celular sua feiosa?
( ligação péssima )
-E- i-sso im-porta?!
-O que? Na porta?
-Não! Eu só queria que você vinhesse na minha casa...estou com uma pia entupida, acreditas? Eu fiquei sabendo que você é um excelente encanador.
-Mas é muita pretenção...o que eu ganharia com isso?
-Nada. Absolutamente nada. Ah, querido esqueci de lhe dizer que ontem estive com sua ex esposa e o seu filho de 17 anos...estava tão empolgada que quase conto sobre a ida diária da irmã dela no seu apartamento. Esqueceu que sou sua vizinha de frente?!

E lá foi Almicar...Ao chegar em vez de um pia entupida ele encontra ela... a vizinha feia vestida com uma lingerie vermelha se insinuando para ele. No rádio tocava 'o amor e o poder'...um prato feito para a sua sedução.
Mas ele observou o quanto sua verruga estava roxa e seu cabelo ressecado e mal tingido. Até buço ela tinha!
E ela se jogou pra cima dele...
Seu cabelo no rosto do Almicar: ele começou a se coçar.
Cantou em seu ouvido: quase que estoura o tímpano do Almicar.
Fora o bafo...fedia à cebola.
Acariciou os braços do pobrezinho: parecia lixa.
Sorriu se fazendo de sexy: tinha algo esquisito em seu dente.
Pobre Almicar..."

Tentei Isabela!

isabella saes disse...

Vamos lá: vou fazer uma apanhado da Ana Claudia e do Anônimo para dar mais força aos personagens. Mas, a história parou mesmo no "tchau". Quem segue dali?! Obrigada, queridos Murilo, Anônimo e Aninha, está ficando muito bom!! E lembrem-se: alguns personagens já estão definidos - Maria da Graçca é ex-mulher de Amilcar e os dois tiveram, por enquanto, um filho chamado Bruno, de 17 anos. Deixem a imaginação fluir, mas prestem atenção nos parentescos e tal, se não vira o samba do crioulo doido!!! Beijos.

Amanda Hora disse...

"Amilcar vai ao buteco encontrar com seus colegas de sinuca mais cedo, não acreditando que teria de ir buscar um moleque com barba na cara e tomar conta
dele, como se fosse um bebê. A relação dos dois nunca foi boa, divergências corriam soltas.
Por isso mesmo, Bruno sempre soube que teria de aprender a se virar. Filho de pais pobres, não teria futuro algum em uma casa com um pai sempre bêbado e uma mãe desnorteada, que nunca
sabe o que quer.
Entre uma birita e outra, Amilcar joga uma sinuquinha. Enquanto bate um papo com os amigos,
bebe,bebe mais,bebe mais um pouquinho. As horas passam.

Bruno olha para o relógio e nota que o pai não irá aparecer. Tudo bem, ele já estava acostumado,
desde os tempos de colégio não podia mais contar com a presença dele. Mas sabia onde ele estava,
e foi atrás.

Chega na porta do buteco, então encontra..."

Adorei a ideia! Tentei fazer a minha parte... Bjs!

um olhar ao meu redor disse...

Chega na porta do buteco, então encontra...

... o pai já pra lá de Bagda, falando alto, camisa meio desabotoada, jogando sinuca com aqueles velhos amigos de bar, com um cigarro pendurado na boca, um copo de cerveja pela metade e o taco da sinuca na mão. Almícar realmente tinha se deixado levar pela alegria do bar. Aquele momento era sagrado. Dividir com os companheiros aquele momento era um motivo de esquecer dos problemas da vida. Bruno entrou no bar e foi encontrar seu pai. Almicar estava de frente com aquele a quem nunca serviria de exemplo. Mais uma decepção:

- Bruno, mas você está fazendo o que aqui rapaz?

- Minha mãe disse que você iria me pegar hoje..

- Ah, é verdade.. Mas que horas tem?

Almicar viu que ja era 10 horas da noite.

- Eita, mas você sabe que eu nem vi a hora passar?

- Como sempre né, pai? Será que dá pra gente ir embora?

Almicar se despediu dos amigos de copo e lá se foram pai e filho a caminho de casa; Cada um com seus problemas...

Amei a ideia.. contribuindoo

juca cavalcante disse...

Bruno, vendo que o pai não se aguEntava em pé, jogou o braço direito ao redor do seu pescoço e com mão esquerda fez sinal para um táxi que passava na hora. Colocou o pai bêbado, com todo cuidado, no banco de trás, empurrou-o para o canto e sentou-se ao seu lado, deixando que a cabeça do pinguço repousasse no seu ombro.
Não havia percebido um outro carro que os seguia desde que o táxi em que haviam embarcado dera a partida.
A mulher que dirigia o tal carro apanhou alguma coisa no banco do carona e aproximou-a do rosto. Era uma foto de Amilcar. Ela contraiu a boca, num gesto de raiva e a seguir se concentrou de novo em seguir o táxi em que pai e filho se encontravam.
*******************************
Que tal Isabella? Legal essa idéia! ABRAÇO!

isabella saes disse...

Tá bom demais, minha gente!! Tô muito curiosa!! Quem dá mais?! Beijos.

tulaniii disse...

Quando chegaram em casa, Bruno percebeu que parecia que ninguém limpava aquele lugar já havia um tempo considerável. Garrafas abandonadas no chão, TV ligada, cheiro de cigarro e a poeira era tão parte de tudo, que parecia que qualquer espanador faria a casa cair.

Tentando se nortear no meio daquela bagunça, Bruno não percebeu que havia um carro parado na porta. O barulho da TV mal deixava que ouvisse seus próprios pensamentos.

A campainha tocou. Almicar já não acordaria mais naquele dia, então Bruno atravessou a cortina de contas e chegou à porta.

A mulher estava sozinha, bem vestida e olhava Bruno com olhos de admiração. Antes que Bruno tentasse perguntar a que veio, ela disse...




Essas histórias são as melhores!
Vou acompanhando até ver onde vai dar.

;D

isabella saes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
isabella saes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
isabella saes disse...

Um dia antes...

Marilza acabara de sair do coma de dezessete anos e sua memória, para surpresa dos médicos, estava intacta. Lembrava de absolutamente tudo: seu nome, endereço, telefone, enfim, desde coisas sem importância até o dia fatídico, quando ela e Bartolomeu foram atingidos pelas balas do 38 de Maria da Graça. Amante do marido de Marilza por 4 anos, Da Graça, como era conhecida, resolveu acabar com a vida do casal. Matou Bartô, porém Marilza resistiu aos ferimentos, grávida de nove meses. Bruno nasceu na ambulância, no momento em que Marilza recebia os primeiros socorros. Um menino lindo, saudável. Sem pai, nem mãe pra contar história. Da Graça se apresentou como uma familiar, providenciou documentos falsos para ela e Amilcar, seu companheiro de longa data, e na noite do nascimento do menino, já o tinha em seus braços e o acarinhava como uma mãe faz com sua cria. Marilza não teve dúvidas ao acordar do coma: tratou de ir rapidamente ao encontro de seu filho. Ela precisava vê-lo e tinha urgência em acertar as contas com um certo casal.

Atenção: quem pegar agora tem que voltar pra cena do apartamento. Essa foi só uma viagem no tempo para explicar quem é essa mulher que os perseguiu até em casa!!! Tá que tá essa história!!! Brincadeira boa essa, não?!

DJ disse...

...disse:
- Boa noite Bruno, tudo bem? Meu nome é Marilza, seu pai está?

- Está, mas ja foi dormir, respondeu Bruno, sem nunca imaginar que a senhora na porta era sua verdadeira mãe.

Marilza quase não resistiu a vontade de agarrar o filho, que via pela primeira vez, mas a chama da vingança ardia mais forte.

Posso entrar? perguntou Marilza, já dando um passo para a frente. A oportunidade de conversar com o filho a sós era algo que ela não podia recusar.

Bruno pensou rápido e respondeu....


Essa brincadeira é tao antiga quanto a internet, mas continua sendo divertida.... nao resisti dar um toque de dramalhao no conto.

Selma Boiron disse...

" - Olha, desculpa, sra. mas a casa não é minha e meu pai não tá legal....Se quiser, deixa seu nome, telefone e qdo ele estiver um pouco melhor, ele liga de volta, tá bem assim?
- Não! - interrompeu Marilza entre nervosa e ansiosa. Não, me deixe ficar um pouco aqui. Eu estou muito nervosa e, vc pode me dar um copo d´água? Como é o seu nome, rapaz?
- É Bruno. E o seu?
- É Mari...na, Marina. Quantos anos vc tem?
- Quase 18.
Intrigado, Bruno continuou
- De onde vc conhece meu pai?
- Erh....da escola, é, estudamos juntos.
- No Pedro II??
- É, é. Isso. E sua mãe, não está?
- Não. Minha mãe não mora aqui. Na verdade, eu tb não.
- Ah, sei. Como é mesmo o nome dela?
- Dela quem?
- Da sua mãe!
- Ah, é Maria da Graça. A sra. não conheceu ela, não?
- Não, não. Éramos muito jovens e acho q eles ainda nem se conheciam. Bom, pelo menos o Hamilton nunca me falou dela.
- Amilcar.
- O que?
- A-mil-car, é Amilcar o nome do meu pai.
- Ah, sim, desculpa, confundi. Mas, então, Bruno...
Desconfiado daquela visita fora de hora e de uma estranha, Bruno já estava ressabiado e nervoso, doido praquilo tudo acabar, foi logo despachando a tal Marina.
- Olha, Dona Marina, não me leve a mal mas tenho bastante o q arrumar por aqui, como a sra. pode ver, né?, e não vou poder ficar lhe dando atenção agora, tá bem?
- Mas Bruno,
- Faz como eu falei. A sra. anota seu nome e telefone aqui, ó, e depois o velho te retorna, tá?
E sacou um pedacinho de papel e uma caneta do meio daquela bagunça toda e ficou esperando se ver livre logo daquela figura.
(Bom, Bella & caros 'escribas', minha participação para por aqui. Quero dar vez aos outros e ver q bicho q vai dar :D Adorei a oportunidade e voltarei....,posso??)

isabella saes disse...

Respondendo a pergunta da Selma, cada um pode voltar quantas vezes quiser!! Obrigada a toda a galera que está participando dessa brincadeira antiga, como disse DJ, mas muito divertida. Nem sempre o novo é mais interessante do que o que a gente acha no fundo do baú, né?! Mando beijos a todos, doida pra saber que fim terá a saga dessa família!!

Anônimo disse...

"Marina", pega o pedaço de papel das mãos de Bruno e se prepara para anotar qualquer numero, pra não levantar suspeitas no garoto. Já com a caneta entre os dedos, Marina, se vê diante do inesperado. Os quase dezoito anos em Coma profundo não lhe destruíram a memória, por outro lado a coordenação motora e várias tarefas corriqueiras se tornaram simplesmente impossíveis. Como essas coisas não estão escritas em um "Manual de instruções do Recém Ressuscitado de Comas Profundos", Marina, antes de arruinar a primeira tentativa da sua tão esperada vingança, rapidamente pensa em uma desculpa e dispara...

juca cavalcante disse...

Você tem razão, Bruno. É melhor eu voltar outra hora, quando eu pai estiver desperto e assim a gente poder conversar. Eu volto mais tarde, tá bem? Eu vou lhe pedir um pequeno favor. Não conte pra ele que eu estive aqui. Eu quero fazer uma surpresa. Tenho certeza que ele vai gostar.
Bruno concordou com um leve movimento de cabeça.
A mulher, então, virou-se para a rua, dando uma esvoaçada na sua cabeleira loura, como num comercial de xampu, e desceu os poucos degraus que levavam à calçada.
Do outro lado da rua ,junto ao seu carro, havia um homem de terno lhe esperando com um sorriso debochado no rosto muito moreno.
Ela não gostou nem pouco de vê-lo ali.
- o que você stá fazendo aqui, sujeito? Eu não te falei para me esperar em casa?
O sujeito escancarou o sorriso e respondeu:
- Eu não resisti à curiosidade e vim te encontrar. Achei que você ia adorar. Mas...

juca cavalcante disse...

RETIFICANDO: seu pai

juca cavalcante disse...

OUTRA RETIFICAÇÃO: Nem um pouco
está fazendo

DESCULPEM! EU ESCREVI RÁPIDO.

isabella saes disse...

Mas o que, seu safado? Eu acabei de sair de um coma profundo e não tenho tempo a perder. Só porque você é a única pessoa que resta da minha família e sabe que tem uma grana preta em jogo, não vem grudar na minha e estragar tudo, hein... Me erra, cara.

Frank era osso duro de roer. Primo distante, único sobrevivente da família Canivettes, até o despertar de Marilza. Agora eram dois, dois perdidos numa noite suja. Escura, amarga. Era assim que se sentia Marilza depois daquele encontro com Bruno. Ela precisava arrumar um jeito de lhe falar sobre a maternidade, sobre a grana que era de direito de seu filho e, o pior, sobre tudo o que aquele casal havia aprontado. Mas, ela sabia, Frank era uma pedra em seu sapato. E que dor provocava. Mas, algo lhe dizia que seria fácil se livrar dele.

Tchau, minha princesa. Mas, fica ligada, que eu vou aparecer de novo. Ah! E não esquece que eu tô com aquele lance que muito lhe interessa. Sem ele, você sabe que não tem jogo, não tem vingança, não tem filhinho de volta, não tem sangue.

isabella saes disse...

Continua...

Agora deixa eu ir...

Ao virar a esquina, Frank pega imediatamente o celular e faz uma ligação:

- Fala, meu caro Amilcar, cansado de guerra. Sou eu, Frank. Deixa de corpo mole, pode acordar aí, que a gente tem muito assunto pra tratar de mano pra mano. A Marilza tá no papo.

tulaniii disse...

Almícar recebe o recado na manhã do dia seguinte, antes que Bruno visse que tinha acordado.

Retornou o telefonema e falou rapidamente com Frank, mas a ligação durou tempo suficiente para que Bruno ouvisse que seu pai falava alguma coisa, mesmo que com a voz ainda embargada daquela ressaca.


- Pai? Cê já acordou?
- Tô, tô de pé - disse Almicar, ainda tropeçando nos pés e nas palavras.
- Que é que você come no café, hein? Na geladeira só tem água, cerveja e um pedaço de frango...
- É exatamente isso que eu tomo no café! Mas pega aí umas moedas e vai na padaria. Você tá em fase de crescimento, tem que comer bem.
- Tá. Ahh.. veio uma mulher aí te procurar ontem. O nome dela era.. era.. pô, tá na ponta da língua! Maria.. Mariana.. Marina! O nome dela é Marina! Ela disse pra não falar nada que ela veio, mas ela tava muito estranha. Se ela aparecer de novo, você faz cara de surpresa, que é pra não ficar mal pra mim.
Eu vou logo na padaria, que eu tô roxo de fome!


Almicar olhava as paredes sem enxergar. Tudo que passava na sua cabeça era a visita de quem ele bem sabia. 18 anos depois e o passado voltara como uma dívida que não foi cobrada.

Achou que se esconderia atrás da mesa de sinuca e dos copos de cerveja na noite que passou, mas naquela hora já sabia que não conseguiria mais protelar.

Levantou, tomou um banho e colocou uma roupa que lhe desse aspecto de gente.

Bruno voltou com pão, mortadela, leite, queijo e jornal. Depois de 10 palavras sem retorno, percebeu que estava sozinho por lá.

juca cavalcante disse...

Um som longe, bem longe, que aos poucos ia se aproximando. Um som de celular, do seu celular. Amilcar, ainda bombardeado pelo porre, ouvia aquele som e tentava localizar o aparelho. Cambaleando pelo quarto, foi encontrar o tijolão em cima de sua escrivaninha. Olhou o nome que aparecia no aparelho e levou um susto. Esse filho da puta do Frank. Apertou o botào, disse alô e ouviu a voz desagradável do sujeito:
- É isso aí, Amilcar, a Marilza tá no papo.
- Como assim, a Marilza tá no papo, seu idiota?
- Porque eu estive com ela agora e senti isso. Ela acabou de sair daí.Você devia estar dormindo de porre e não viu.
Amilcar ficou assustado.
- Você nào fique ligando pra cá e falando no mome da Marilza, porque o Bruno pode ouvir e a coisa pode se complicar. Vê se deixa de ser imbecil pelo menos por um instante.
Nisso a porta se abre e Bruno entra repentinamente, perguntando:
- Com quem você estava falando e quem é essa tal de Marilza, hein pai?

Amanda Hora disse...

Por um instante Amilcar sentiu que tudo estaria perdido. Toda vez que olhava pra cara daquele
menino relembrava a história que tentava esquecer com seus porres. Da Graça, com uma criança
saudável nos braços, falando que a partir daquele momento a vida deles mudaria para sempre.
E mudou, pra pior. Se viu enredado pela mulher que amava num crime frio e calculista.
Cego de amor, aceitou criar aquele menino, pois sabia que Da Graça
jamais poderia dar-lhe um filho.

Respirou fundo e respondeu:

Ana Claudia Marinho disse...

Aonde essa história vai parar...

Fabio Monteiro disse...

Bellinha Bellinha. Há muito tempo não escrevo aqui...enfim, não sou nada bom nisso, mas vamos lá:

...respodeu: (com uma expressão que Bruno nunca havia presenciado.)

Com sua mão na cabeça de Bruno, disse:
-Bruno meu filho, preciso resolver uma coisa.
Amilcar decidiu naquele momento por fim em toda aquele situação que o agoniava durante 18 anos.
-Como assim Pai?
-Quero que me faça um favor. Vá para casa de algum amigo ou amigo que sua mãe não conheça.
-Pai, você está me assustando.
Com as mãos no rosto de Bruno, Amilcar disse:
-Não fique assustado. Talvez eu nunca tenha dito isso, mas sempre quis o seu bem e sempre achei que*...bom deixa pra lá. Vá e não discuta.
Bruno obdeceu.

*Amilcar sempre achou que Bruno nunca seria feliz ao lado de Da Graça e ao seu e queria definitivamente mudar isso.
Ele estava contundente a entregar Bruno para sua verdadeira mãe, mas antes ele precisava resolver um problema (Frank), pois sabia que o garoto poderia correr risco e então foi ao encontro de Frank...

Bom Bellinha, não sei se ficou bom e desculpa os erros. Eu não peguei o início da historia, mas seria legal alguém voltar e contar a infância de Amílcar para que essa decisão dele tenha mais sentido.
Abração

isabella saes disse...

O motel era de beira de estrada, daqueles bem baratos e Frank esperava Amilcar, fumando seu cigarro sem filtro, como de costume. Dois uísques sobre a mesa e... A campainha toca. Frank atende e Amilcar cai em seus braços, beijando-o intensamente. A noite de sexo tinha sido a melhor dos últimos tempos e os dois, em êxtase, em meio à penumbra do neon, tramavam seus últimos passos.

Frank, eu não aguento mais essa situação. Falei pro Bruno ir pra casa de um amigo e me esperar porque tenho algo a revelar pra ele. Vou abrir o jogo.

Você ficou louco? Vai falar sobre a gente? Como é que o garoto vai ficar quando descobrir que o cara que ele achou que fosse o pai dele a vida inteira não é e ainda é gay?! O garoto já não é bom da cabeça, cara, olha lá, hein...

Frank, eu tô decidido. Vc disse que a Marilza tá no papo, que tá com a gente, certo?!

Certo.

Então, a gente tem a faca e o queijo na mão pra acabar com a Maria da Graça.

Acabar, como?

Como ela tentou fazer com a Marilza e conseguiu com o Bartolomeu. Eu quero sangue. Depois, é só a gente dividir a grana que tá em jogo. Entre nós dois e a Marilza e o Bruno. Fechado?

Fechado.

E os dois caem na cama de novo para uma segunda rodada de muito sexo.

juca cavalcante disse...

Bruno chegou na lan house que sua namorada Manuela administrava há algum tempo, e a encontrou entretida com um computador, conversando com uma amiga no msn.
- Olá, gata! tudo bem contigo? - Perguntou com a voz hesitante.
- Tudo beleza. E você, tá legal? - Manuela fazia o tipo mignon, morena, com cabelos lisos e negros caindo sobre os ombros. Tinha o rosto muito bonito e cativante.
- Mais ou menos. Tá rolando algo sinistro lá em casa, que tá me deixando preocupado.
- O que é? - Manuela parecia genuinamente interessada
- Meu pai veio com uma história estranha.
Então Bruno contou o que havia acontecido algumas horas atrás.
Ele não percebeu, mas o olhar de Manuela se tornou bastante estranho, quase sombrio.

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O apartamento de Marilza ficava na Gávea. Era amplo, confortável, com uma sala enorme, três quartos, uma bela cozinha, banheiro, e uma área de serviço.
Quando ela entrou, assim que fechou a porta e se virou. deu de cara com Frank, sentado numa das poltronas de frente para a porta da sala.
- O que você faz aqui? Como você entrou?
- Esqueceu que eu tenho uma chave também, princesa?
- O que você quer? Nós já não nos falamos hoje?
- Eu quero o que você quer. Você saiu de um longo coma , deve estar num atraso tremendo, então eu resolvi juntar o útil ao agradável. Nós dois vamos juntos descarregar a bateria. Você coloca a escrita em dia, e eu também me satisfaço com isso.
Ora! Vai à merda! Eu não vou transar contigo. Fique longe de mim.
- Você faz essa pose, mas não passa de uma cachorra no cio. E eu estou aqui pra resolver isso.
Frank se levanta do sofá e num gesto rápido e eficiente agarra Marilza e a arrasta para o quarto, jogando-a na cama.
- VOcê é um porco nojento!
- Isso! E você é o chiqueiro onde eu vou me chafurdar no seu cocho.
A seguir avançou em direção a ela com a intenção de arrancar-lhe a roupa.
Marilza não sabia se resistia ou se entregava os pontos.
Ele estava mais próximo. E o seu olhar acusava um apetite irracional.
88888888888888888888888888

OLHA! ISSO AQUI TÁ MUITO BOM
ISSO AQUI TÁ BOM DEMAIS
OLHA! QUEM TÁ FORA QUER ENTRAR
MAS QUEM TÁ DENTRO NÃO SAI (risos)

tulaniii disse...

Frank fez Marilza sentir vida em cada poro. Não que ele fosse lá essas coisas, mas foram 18 anos de coma, o primeiro que viesse depois disso pareceria ser o primeiro de todos.

A Intimidade roubou as palavras da boca daquela mulher, e as várias taças de vinho levaram tudo o que ela diria a Almicar primeiro aos ouvidos de Frank.

Disse todos os passos que daria, como falaria com Bruno, quais seriam as oportunidades que levariam a verdade até Bruno e todos os detallhes que envolviam a razão de sua volta.
Frank fez-se de companheiro, mostrou entusiasmo e disse que podia contar com ele para o que precisasse.

Marilza não desconfiou de nada. Parecia que aquelas quase duas décadas em nada mexeram com sua inocência.

Nas horas que seguiram, Marilza criou um laço inconsciente com Frank. A velha confusão feminina entre o sexo e o amor afetou seus sentidos. Não que ela fosse cobrar carinhos, mas saiu da cama achando que havia cativado um companheiro. Em sua mente, isso era tão implícito que nem precisava ser dito.


Preparou café e torradas, suco, forrou a mesa e esperou com tudo pronto, como manda o figurino.

Frank acordou tarde e tratou de seguir o caminho do aroma.
Deparou com Marilza na cozinha contendo um sorriso e desejando bom dia.
Retribuiu, sentou à mesa e tomou o café com sorrisos quase que programados.

Terminou e inventou qualquer desculpa para ir embora.

- Mas você mal tomou o café. Ainda tem geléia, pão de queijo e ...

- Eu bem que gostaria de ficar e comer disso tudo, mas tenho mesmo que ir. Sou um homem de compromissos!

Tomou banho e foi.
Quando a porta se fechou, Marilza chegou a imaginar que ele pudesse estar tramando contra ela.

- Mas por que? Com quem? Não... isso é desconfiança minha. Ele tá do meu lado.

juca cavalcante disse...

Você ainda vai demorar a encerrar o expediente aqui na lan house? - A pergunta de Bruno parecia mais uma súplica que uma interrogação.
- Um pouquinho. Por quê?
- É que eu pensei que a gente podia dar uma volta, namorar um pouquimho.
- Tudo bem. Acho que dá pra eu encerrar agora. Parece que não vem mais ninguém hoje. ESpera só um pouquinho lá fora que eu vou ajeitar umas coisas e fechar as portas.
- Beleza! - Respondeu o garoto.
Quando Bruno atravessou a porta e ficou fora de vista, Manuela pegou o celular, apertou uns números, falou durante cinco minutos, baixando a voz para que ele lá fora não pudesse ouvir alguma coisa, então desligou o telefone e os computadores da loja, verificou se estava tudo em ordem e arriou as portas com a ajuda do seu namorado.
A seguir adentraram na noite.
****************

Fabio Monteiro disse...

poxa Bella, desprezou meu enrredo, mas tudo bem, vou só acompanhar. tá ficando interessante...mas podia morrer alguém.

Paulão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Paulão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
isabella saes disse...

Oi, Fábio! Se vc ler com bastante atenção, vai ver que não desprezei seu enredo. Não mesmo. Fiz apenas uma virada, mas preservei as decisões do personagem na sua construção!! Valeu pela participação e volte sempre!!

isabella saes disse...

Da Graça cantarolava uma canção sertaneja enquanto pendurava as roupas no varal. O barulho da campainha chegou a ficar baixo diante da berraria.

Já vai, já vai! Oi, Amilcar! Oi Frank!

Bruno sai com Manu da lan house e, subitamente, Bruno vem com a idéia de passar na casa da mãe.

Sinto que ela precisa de mim. Vamos, a gente aproveita e janta lá.

Marilza percebe que seus remédios estão acabando e desce para ir à farmácia. No meio do caminho, resolve acabar, de uma vez por todas, com aquela aflição e se encaminha para a cada de Da Graça. Antes, passa em casa para pegar a arma.

Bom, minha gente, agora é com vocês. Esse final tem que ser de eletrizar, hein?!

juca cavalcante disse...

A casa de Maria da Graça ficava abaixo da favela da Lagartixa Molhada. Todos os movimentos eram acompanhados pelo pessoal da boca. O gerente do trãfico local deu uma ordem para um dos seus capangas. O sujeito preparou um lança-foguetes e esperou outra ordem.
Lã embaixo jã estavam todos reunidos, tensos.
Marilza olhava para Da graça, que olhava para Amilcar, que olhava para Frank, que olhava para Bruno e Manu. O ambiente fervilhava de tensâo.
Mas de repente uma enorme explosâo.
E ficou apenas cinzas no local.
E todo mundo foi pro c...
No morro , o traficante que ordenara o tiro havia reconhecido Maria da Graça que havia matado seu irmâo Bartolomeu.
O silencio no local da explosâo era aterrador.
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PESSOAL! PODEM HAVER OUTROS FINAIS, HEIN! (risos)

Selma Boiron disse...

(Os irmãos Coen adorariam esse roteiro, viu?)
Pra quem Manu tinha ligado? Ora, pro dono da boca! Ela era sobrinha do cara e sabia q esta chance não se repetiria. O q ela não contava era de ver-se envolvida no desfecho. Qto ao Bruno - o único sobrevivente da chacina - embolsou uma grana preta. Sozinho. rsrss

Fabio Monteiro disse...

E depois disso tudo ouve-se um "Corta! ok, todos pode ir pra casa..." era só uma gravação de filme.
the end

Anônimo disse...

Que orgulho fazer parte dessa saga que,
Comecou tao inocente e acabou
Pra la de macabra.
Parabens aos co-autores. Isso prova
que a criatividade esta a solta, so
Precisamos de um empurraozinho

Ps. Pobre Bruno, ficou com a grana toda mas...
Em coma profundo apos ser atingido por
Uma viga de madeira que caira sobre sua
cabecorra, durante a explosao, 6 meses
depois, retorna das trevas e jamais toma
conhecimento de toda a trama que o
envolveu. Sem pai,nem mae, nem os
verdadeiros e tao pouco os falsos. Bruno,
Sem saber que se tornou um jovem
milionario, lembra-se apenas de um
Unico nome...
Drauzio Varella.


perdao pela falta de acentuacao, esse
Tecladinho safado me deu um baile.
Mesmo assim não pude resistir

isabella saes disse...

Hahaha... Mas essa história tá parecendo até Sexta-Feira 13, com personagens renascendo das trevas!!! Valeu, minha gente! Adorei a experiência. Espero que vcs tenham se divertido! Eu me diverti muito!!

Amanda Hora disse...

hahahahaa Adorei! Quero mais rsrs

juca cavalcante disse...

ISABELLA! QUAL A PRÓXIMA TAREFA?
ESSA FOI MUITO LEGAL! TÁ TODO MUNDO DE PARABÉNS! A GALERA TÁ AFIADA.
ABRAÇO!

tulaniii disse...

Poxa, gente! Daria um belo curta!
Quem sabe algum interessado se manifesta e vamos todos assistir ao nosso filminho, rs.

Foi ótimo!

Abraços.

Selma Boiron disse...

Puxa, tb fiquei orgulhosa de participar desta empreitada e, se me perdoa a audácia, Bella, vc bem q poderia fundar um novo blog só pra produzirmos textos conjuntos assim. Uma história nova a cada post...hmmm, eu ia adorar! Pense com carinho na proposta. Qto a filmar os resultados, bem,... com a palavra, Bella! :D Abs a tds, bom fds!

Amanda Hora disse...

É verdade, imagina esse conto em forma de curta! Muito legal!

JUCA CAVALCANTE disse...

Oi isabella! Eu lhe devo desculpas.
Aquele trecho em que vc fala da transa entre Amilcar e Frank foi salvo quase simultâneo ao que eu falo da transa dele com a Marilza. Só que o seu foi salvo antes do meu, e depois eu esqueci de fazer o gancho unindo as situações.
Desculpe!
E novamente, parabéns pela idéia ótima!
ABRAÇO!

Unknown disse...

A pergunta que não quer calar: por que o Bruno acorda do coma e lembra apenas do nome do Drauzio Varella???Rsrsrs
Muito bom, Bella!
Bj!

® ♫ The Brit ♪ ® disse...

Oi Isabella,
Foi no Rio por 11 dias e so entrou e vi esse historia muito bacana agora! queriar participar mas agora somente em sua proximo novela! ;)
Tenho muitos saudades de Hora do Blush e de vcs! mas nessa vida corrida no momento nao tinha tempo para parar e ouvir vcs ou para participar, mas não esqueçeu vcs neh?! logo vai voltar para uma rotina menos louco! rsrs
Big Hugs for you Dear Friend, and for Luiza too!

isabella saes disse...

Minha gente querida, adorei as sugestões. Nosso conto virando curta, Preta?! Que chique!! Quando eu tiver um tempinho, vou arrumar a nossa história num só documento e mando pra vcs. Eu tb adorei a experiência e vou repetir, como sugeriu a Selma. Vamos! Aqui mesmo no blog. De tempos em tempos faremos essa brincadeira, eu prometo!! Um grande beijo a todos que participaram e botaram a cachola pra criar!!

p.s: Murilo, dê uma olhada no post logo depois do seu primeiro. Vc vai entender o pq do Drauzio!! Heheh...

p.s: Juca, é nessas horas que a história fica mais engraçada. Todo mundo postando junto!!

p.s: Brit, no próximo vc tem que participar!!

tulaniii disse...

Ah, a história merece!

Vou ficar batendo ponto aqui até sair mais coisa!

Bjão!

Gabriel Cavalcanti da Fonseca disse...

Droga, de falta de tempo (sempre ele) Perdi uma diversão por aqui, hein. Ficou muito legal.
Parabéns pra todo mundo! E especial pra vc pela ideia, Bella.
Beijos

isabella saes disse...

Haverá próximas vezes, queridão!! Beijos.

juca cavalcante disse...

Oi Isabella!
Olha só! Tá faltando o título da história! E ela merece, né? (risos)

Até mais!

Carlos Henrique disse...

Isabela,
Andei um tempo distante dos Blogs por conta de alguns afazeres.
Muito bacana a idéia do conto interativo. Peguei a estória definida e não pude viajar junto com vocês. Espero pelo próximo título.
Um Abraço a Todos!

Sergio Brandão disse...

Também cheguei tarde... Bjs.

Marco disse...

Adorei a idéia, querida Isa, a Bela.
Pena eu ter chegado um pouco tarde para entrar no jogo...
Se fizer outro desses, me avisa que eu venho correndo!
Carpe Diem.