sexta-feira, setembro 25, 2009

Bode Rei


Outro dia falei sobre a viagem que fiz a Cabaceiras, no interior da Paraíba, distante 2h de Campina Grande, para fazer um documentário sobre a Festa do Bode Rei. Explico: Cabaceiras fica na região do Cariri paraibano, uma das mais secas do Brasil. O único animal que sobrevive a esse tipo de clima é o bode, que consegue ficar dias sem beber água e come "de um tudo", até pedra! Portanto, o animal é reverenciado por lá e, por isso, ganhou uma festa em sua homenagem, que acontece uma vez por ano na região. Bom, ao falar com um amigo sobre essa viagem feita por mim e e por meu fiel escudeiro em 2007, me dei conta de que não postei nunca nada sobre isso aqui. Portanto, aqui vão algumas fotos!
Lajedo do Pai Mateus

Miss Bode Rei 2007!

                                                                        Eu, cineasta!


                                    Concurso de quem come a buchada em menos tempo! O copinho ao lado pra ajudar a descer é de cachaça!!


                                            Sua majestade, o Bode! E a miss Bode Rei 2207!




6 comentários:

Amanda Hora disse...

O bode parece ser um animal fofo, pelo menos por foto. rs
Bjs!

Jair Paiva disse...

O mais interessante é que o "Rei" depois é comido numa competição.
O Brasil é rico em culturas assim. Valeu!

isabella saes disse...

Pois é, Jair, mas é aí que está o motivo pelo qual ele é considerado rei por lá. É o único animal que sobrevive para dar o leite, etc. E também para ser abatido e servir de alimento. Representa sobrevivência pra muitos. Um paradoxo mesmo. Por isso quis ir até lá ver essa realidade de perto!! Grande abraço pra vc, Isabella.

Marco disse...

Olá, Isa a Bela
Diga-me lá: você comeu a buchada de bucho de bode? eu já experimentei carne de bode (no tempo em que eu comia carne) e não achei muito diferente da de boi.
Curiosa essa comemoração. Voc~e sabia que o bode era o animal consagrado a Dioniso? E que numa festa dedicada ao deus do Teatro e do Vinho, vestiam uma pessoa de bode e ela era reverenciada e recebia simbolicamente os erros e defeitos dos habitantes da cidade. No final do dia, essa pessoa vestida de bode era arremessada do alto de um penhasco, expiando o pecado de todos. Daí veio o bode expiatório. Interessante saber que em um lugar do Brasil ainda se reverencia o bode. Isso é tão grego!
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida

isabella saes disse...

Marco, vc É cultura!!! Beijos.

Anônimo disse...

Olá,

antes de tecer uma vasta biblioteca de elogios, continuem sempre assim: simplesmente essenciais num final de tarde, quando todos carecem de um pouco mais de luz e alentos com as suas vozes doces e presença sonora tão especial. Isso não é uma cantada, pois tenho uma maravilhosa e muito amada namorada.

Bem, passam as horas, os carros no engarrafamento e muitos acontecimentos chatos em nosso dia; mas, ao findar a luz do astro-rei, as presenças de milhares megahertz de dentros de uma caixinha e alto-falante, de duas iluminadas pessoas, permitem que a gente continue a olhar para frente.

Meninas de blush e do blush, podem ter certeza de que meus ouvidos e pensamentos estarão sempre em sintonia nas ondas de suas ideias.

Um fortíssimo abraço e até mais

Ps: Ah, diga pra Luiza que desde o comentário geral acompanho a sua estrela.

Wilen Norat Siqueira

http://aooopedra.blogspot.com/2008_06_15_archive.html?zx=469bac8f8ace19ff