sábado, fevereiro 28, 2009

Silêncio com bg


Já que a Índia tá na moda, vamos a um provérbio que vem de lá: "Quando falares cuide para que suas palavras sejam melhores que o silêncio". 

Outro dia estava conversando com alguns amigos sobre a música e o silêncio. Todos falavam sobre suas preferências e descreviam o papel que cada uma dessas figuras desempenhava em suas vidas. Lembro-me bem do que disse, quando chegou a minha vez: "Eu prefiro o silêncio. Não que eu goste daquele silêncio em que não se ouve nada, gosto de um silêncio com bg, se é que vocês me entendem. Apesar de adorar música e reconhecer o seu poder sobre nós, simples mortais, se eu tivesse que escolher entre ouvir música ou ouvir o silêncio, ficaria com a segunda opção numa escala de 70% pra 30%". 

Curiosa essa colocação para uma pessoa que trabalha falando pelos cotovelos e ouvindo música, não?! Ganho a vida assim e gosto muito do que faço, mas ando em busca de realizar o que o provérbio que inicia esse post aconselha. A cada dia que passa fica mais claro pra mim o poder que há no silêncio e o bem que ele me faz.


28 comentários:

Suellen Analia disse...

Bom dia, Isabella.
Gostei do provérbio e também escolheria o silêncio, apesar de amar a música.
Mas o silêncio, às vezes, é necessário. E olha que tem muita gente que não sabe disso e não sabe, ainda, o bem que ele faz.
Nele, a gente constrói e desconstrói sonhos, fantasias,desejos...e ninguém percebe;se dá conta.
Por isso, eu adoro esse trecho de um dos textos da Martha Medeiros, que diz assim: "o silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada fica combinado".
Grande beijo!

Gabriel Cavalcanti da Fonseca disse...

Verdade. As palavras tem que valer muito a pena pra superarem o silêncio. Mas na comparação entre música e silêncio, acho que ficaria com a música na proporção de 70% pra 30%. Silêncio demais por muito tempo pode ser ensurdecedor.

Beijos.

Amanda Hora disse...

No silêncio parece que os pensamentos ficam mais livres, as ideias se reorganizam e surgem ideias também preciosas. Mas não saberia escolher o que prefiro, se música ou silêncio. Depende do meu momento.
Bjoss

Unknown disse...

Bella, o silêncio é mesmo um grande companheiro. E nos ensina muito - pelo menos eu acho. Apesar de ser conhecido por ser um cara falante, também prezo muito essa quietude, e é nela que encontro o sossego pra fazer coisas bacanas - e outras nem tanto. Li seu texto e fiquei pensando nessa minha (boa) relação com o silêncio, e acho que ela deve vir do fato de ser filho único, habituado a não ter alguém pra me ouvir o tempo todo...
Enfim, mais um belo post.
Ah, sim! Adoro música também!
Bjão!

isabella saes disse...

É, Suellen, quando nada é dito, nada fica combinado. E ás vezes é muito bom que as coisas aconteçam por acaso, sem muitos métodos e combinações...

Gabriel, concordo com vc. O silêncio por muito tempo é ensurdecedor. É por isso que tenho os meus 30% reservados à música!! Hehe... Beijos.

Amanda, tb dependo muito do momento. Tem dias em que acordo querendo ouvir música e tem outros - esses são maioria - em que quero ouvir o bg dos pássaros!

Sabe que não tinha pensado nisso, Murilo?! Faz total sentido! Beijos.

Ana Claudia Marinho disse...

oi Isabella.O silêncio é realmente muito bom, porém comparado com a música,sendo sincera... prefiro a música...música boa e pra se ouvir no máximo volume!Silêncio somente nos momentos em que realmente for necessário. muita alegria, gente falando...adoro! gostei muito da sua postagem! um grande abraço.thau.

® ♫ The Brit ♪ ® disse...

Oi Isabella,
Eu sempre viver junto com a musica mas eu tb prefiro o silencio nas horas certas. Eu gosto muito ficar sozinho com meus pensamentos, planos e loucuras dentro de minha cabeça.... as vezes nem pode suportar tudo o barulho o que eles faz em minha mente! rsrsrs!
Eu acho faz sentido perfeito como vc preferir o silencio... sendo como vc trabalho sempre com muitos palavras e musica deve ser muito bom para escapir tudo e ficar so ouvindo os passaros do zona sul - melhor de ouvindo tiroteios ne?!! kkkkk
Bjs

vanda viveiros de castro disse...

Bella, bela reflexão. O silêncio a que você se refere acho mesmo essencial - e eu sou muito musical, mas o silêncio é com a gente, nós e o pensamento, e aí pode até ser rodeado de ruídos por todos os lados.
Achei curioso o que o Murilo disse, sobre estar acostumado com o silêncio por ser filho único - devo gostar mesmo de silêncio, porque vivi rodeada de irmãos.
Então acho que isso é mesmo mais pessoal do que circunstancial. Ouvi minha mãe dizer muitas vezes: 'A palavra é de prata, o silêncio é de ouro". Um ditado meio repressor, valia para quando todos os filhos falavam ao mesmo tempo.
Deve vir daí a sua busca pelo silêncio, necessidade de se alimentar e compensar sua atividade de sons e falas. As duas situações podem conviver muito bem, melhor até se você tem as duas, quem sabe? Bjs silenciosos.

isabella saes disse...

Oi, Ana! Acho que nunca escrevi um post que revelasse tanto as diferenças entre as pessoas. Muito bacana isso. Achei curioso quando vc falou em "música no máximo volume". Eu tb adoro música, mas são raríssimas as vezes em que gosto de ouví-la no volume máximo. Só mesmo em boates, shows ou lugares do gênero. Mas devo confessar que, mesmo assim, chega uma hora em que dá uma vontade danada de pedir pra diminuir um "cadinho". A música ambiente é a minha predileta. Hehehe! Pareço uma velha falando, né...

Brit, silêncio melhor ainda deve ser o seu, cercado de passarinhos e barulhos da serra em Friburgo!!

Vanda, tô de acordo! Quando é que não estou de acordo com vc? A minha busca pelo silêncio vem, certamente, para compensar o meu estilo de vida - profissional. E detalhe: quando chego em casa ainda falo muito, já que ainda trabalho com gravações e eu e maridão somos bons de papo. Pode imaginar que isso só termina no silêncio da minha cama, né?! Mas é bom demais ter as duas situações, como vc falou, rola um equilíbrio muito bom e os prazeres do barulho e do silêncio acabam sendo bem maiores. Beijos!!

Selma Boiron disse...

Hmmm, o silencio....Inspirou tantas palavras, não? Acho q é bem a utilidade dele, nos dar fôlego novo para falarmos/postarmos/comentarmos mais! Qto à música, bom...Entre o risco de ouvir - e alto! - algo de q não gosto, sou muito mais o silêncio! E aí, falo/canto/gemo rsrsrs "poluo-o" KKKK Bjs bellos!

Selma Boiron disse...

Ah, e a propósito: será q o povo sabe o q é bg?? Meio profissional esse termo rsrsrs (ai, ai, ela trabalha SEMPRE!!!)

Ana Paula Marinho disse...

como vai Isabella?
O que é silêncio com bg ? FIQUEI MEIA CONFUSA...
bjs,

até.

isabella saes disse...

Selminha, fôlego novo. É isso aí, o silêncio me traz fôlego para o dia seguinte, e o seguinte, e o seguinte! Vc é das minhas!! Aliás, vc estava certa. Olha aí o Tico Tico no Fubá que não sabe o que é bg...

Tico Tico, desculpa. Eu realmente parti do princípio de que todo mundo sabe o que é bg. E é um termo técnico, ninguém é obrigado a saber. Vamos lá: bg é a sigla para "Background", que quer dizer - nesse caso - som ambiente ou som de fundo. Ficou claro agora? Espero que sim!! Obrigada pela visita e volte sempre!!!

Ana Paula Marinho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Paula Marinho disse...

Ficou muito claro!! Antes, sem saber o que é silêncio bg, eu defenderia a música, pois ela tem um poder curador impressionante: cura o tédio, a tristeza e até a falta de auto estima.
Mas agora já explicado, vou concordar um pouco com vc.Eu adoro silêncio com bg,mas só quando vou dormi. Em outras circunstância nem tanto.

bjs,obrigado pela explicação,

até.

Bárbara Pereira disse...

Belíssima,

uma vez ouvi de uma amiga que quando a gente está ao lado de alguém e de repente faz-se o silêncio e esse silêncio não incomoda é sinal de que aquela pessoa tem algo a dizer a você. Profundo, né? Na hora achei meio doido, mas depois entendi perfeitamente. Já fiquei perto de algumas pessoas e o silêncio não me incomodou. Penso que essas são as pessoas com quem de fato me identifico.

Beijos e saudades

isabella saes disse...

Falou tudo, Bárbara! O silêncio, ao contrário do que se imagina, não nos deixa à vontade na maioria das vezes. E quando nos sentimos à vontade ao lado de alguém, porém em silêncio, é porque realmente nos identificamos com ela. Adorei! Beijos e saudades suas, mocinha!!

Sergio Brandão disse...

"Falante e silenciosa" Isabella, o provérbio indiano realmente encerra uma mensagem muito sábia, mas acho que o melhor mesmo é experimentar a situação ideal, quando as palavras vêm e são, de fato, melhores do que o silêncio!!... Aí é sempre puro estado de graça e (acho que) em todos os sentidos!!! Quando as palavras vêm em boa hora, é sempre mais confortável e prazeroso lidar som a objetividade delas do que com a abstração do silêncio. O que quero dizer é que, por vezes, o silêncio pode ser muito bom, mas nunca melhor do que a palavra ouvida em bom tom, no contexto exato e no momento certo!... E acho que isso, para nós comunicólogos, não tem predecentes! rs Bjs. Sergio

Camila Goneli disse...

Amei seu blog, lindo mesmo!
Bem, eu também prefiro o silêncio. Principalmente quando se tem muito barulho interior.

isabella saes disse...

É verdade, Serginho, a palavra dita na hora e no tom certos é valiosa! É por isso que reflito, cada vez mais e em silêncio - sobre o verdadeiro efeito das minhas!!! E acho que ando em sintonia com o ditado popular indiano, apesar da dificuldade do que ele propõe!! Beijos.

Oi, Camila! Seja sempre bem-vinda por aqui, companheira de silêncio!!

maker disse...

olá isabebella, tenho certeza de que vc vai entender muita coisa assistindo essa palestra de Jill Bolte Taylor:
http://somostodosum.ig.com.br/blog/blog.asp?id=9611

ou
http://somostodosum.ig.com.br/blog/default.asp

My stroke of insight é uma fantástica palestra da neuroanatomista Jill Bolte Taylor, no TED, contando com muitos detalhes suas sensações quando teve um derrame, anos atrás e sua reação na recuperação.
Além do assunto ser interessante, ela descreve de uma forma apaixonante, com destaque pra quando ela percebeu que estava tendo um derrame e ficou fascinada com a idéia de viver algo que estuda:"De repente o meu hemisfério esquerdo voltou e me disse: “Hey, nós temos um problema, nós temos um problema, nós precisamos buscar ajuda” e era como, OK, OK, eu tenho um problema, mas eu voltava a essa consciência que eu carinhosamente dei o nome de La La Land, e era lindo lá. Imagine estar completamente desconectado das informações no seu cérebro que te conectam com o mundo exterior.

Então aqui estou nesse espaço e não existe nenhuma preocupação comigo, com o meu trabalho, tudo sumiu e eu me senti mais leve no meu corpo e imagine todos as suas relações com o mundo exterior e as várias preocupações relacionadas com elas, tudo tinha desaparecido. Senti uma sensação de paz e imagine o que seria sentir perder 37 anos de bagagem emocional! Senti euforia. Euforia é maravilhoso – e então meu hemisfério esquerdo voltou e disse: “Hey, você precisa prestar atenção, precisamos encontrar ajuda” e pensei “Vou conseguir ajuda, vou focar nisso” Saí do chuveiro, me vesti e andando pelo meu apartamento estava pensando “Eu preciso ir trabalhar, preciso ir trabalhar. Eu consigo dirigir? Eu consigo dirigir?”

Foi nesse momento que meu braço direito ficou paralisado e pensei “O meu Deus! Estou tendo um derrame! Estou tendo um derrame!” e a próxima coisa que meu cérebro me disse foi “Nossa! Isso é legal, isso é legal. Quantos neurocientistas têm a oportunidade de estudar seu próprio cérebro do lado de dentro?”

Mas veio algo em minha mente: “Sou uma mulher ocupada. Não tenho tempo para um derrame!” e era como eu me dissesse: “OK, eu não posso parar o derrame então vou fazer isso por uma semana ou duas e voltar a minha rotina”

Ela contou essa história toda num livro, o My Stroke of Insight: A Brain Scientist’s Personal Journey, que foi lançado nos EUA

beijinho carinhoso, to sempre aqui te vendo, te lendo, passado.

Anônimo disse...

Meu silêncio com bg é quando sou acordado pela manhã por uma sinfonia de pássaros, avisando que o dia está começando e eles já estão em plena atividade. Eu os ouço durante longos minutos e só então me encorajo e saio da cama.

Anônimo disse...

Bel querida, como prometi, estou deixando um post para dizer o quanto adoro seus textos! Aliás te disse isso quando nos encontramos em janeiro.
Vou continuar acompanhando a distância. Viva a internet!
beijos, Manu

Sergio Brandão disse...

Isabella, acabei de receber este texto do Rubem Alves por e-mail e quis compartilhá-lo com você neste post. Espero que goste! Bjs.

"Escutatória"
Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas.
Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro:
Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito.
É preciso também que haja silêncio dentro da alma.
Daí a dificuldade:
A gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor...
Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.
Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...
E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor.
Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade.
No fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios: Reunidos os participantes, ninguém fala.
Há um longo, longo silêncio.
Vejam a semelhança...
Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio...
Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as idéias estranhas.
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala.
Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos...
Pensamentos que ele julgava essenciais.
São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.
Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza.
Na verdade, não ouvi o que você falou.
Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala.
Falo como se você não tivesse falado.
Segunda: Ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo.
É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.
E, assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência...
E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos.
Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia...
Que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio.
Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.

isabella saes disse...

Maker, vc andava sumido por aqui! Bom saber que vc tá na área! Obrigada pelo comentário e pode deixar que vou conferir o link!!

Juca, nada melhor do que o bg dos pássaros. Sou uma privilegiada, tb acordo com eles cantando. Isso quando os caras da obra dão uma trégua... Hehehe!!

Serginho, lindo texto! Adorei. Obrigada por lembrar de mim e postar aqui. Tb indico pra vc o texto de "A Arte de Escutar", da dramaturga e atriz Carla Faour. Ela foi indicada ao prêmio Shell esse ano e a peça é incrível!! Vale a pena pesquisar pra ver se vc consegue ler!! Se eu achar, posto lá no seu blog. Grande beijo.

isabella saes disse...

Manu, querida!! Adorei a visita!! Beijo imenso, cheio de saudade!

Maker, já vi o vídeo da cientista. ADOREI!! Que mulher incrível!! Obrigada pela dica!! Tem um livro que se chama "Desenhando com o lado direito do cérebro", que tb aborda a utilização de partes da nossa mente que são pouco usadas e que, na verdade, deveriam ser as mais exploradas por nós! Obrigadíssima!!!

maker disse...

que mulheres incriveis, valeu a dica do livro isabella, vcs estão com tudo, acabo de me apaixonar por kate melua cantando just like heaven, que coisa boa, quer ver?

http://www.youtube.com/watch?v=2Rmil_raUtU

Adriana disse...

ei! pensamos super parecido.
tb já falei disso.
mas a observação do 'a mais' com bg foi essencial! muito bem colocado.
beijocas e juro q já tô com saudades.
adorei nosso almoço aquele dia.
vc é daquelas q não são tão próximas, mas é mais próxima q algumas próximas... cafuso, não?