Quando olho a vida do umbigo para dentro, vejo que muita coisa pode melhorar, descubro insatisfações que sofrem caladas e tenho um desejo louco de mudança radical e imediata.
Quando olho a vida do umbigo para fora, me acho a pessoa mais sortuda do mundo, agradeço a Deus por tudo e acho que nada deve mudar. Nada, nada, nada.
Quando penso no umbigo para dentro e no umbigo para fora, concluo: que maravilha seria se eu conseguisse sempre equilibrar os dois. É bem verdade que, às vezes, consigo.
Bem, amigos, e quando penso que já é tarde da noite e estou escrevendo sobre esse trem de umbigos... Percebo que, das duas uma: ou esqueci de tomar o remédio "tarja preta", ou caí da pia quando era apenas uma criança, dona de uma mente calma e indefesa.
segunda-feira, maio 15, 2006
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3 comentários:
Que engraçado Bel! Hoje, agora a pouco quando vinha voltando dirigindo do trabalho, vinha pensando em algo parecido. Não necessariamente na figura do umbigo para dentro e para fora, mas de como às vezes a nossa dor e nossos problemas/imperfeições são tão pequenos comparado ao mundo aqui fora. Tive vergonha de mim mesma e uma vontade de chorar...
Somente uma mente com a sua poderia defender uma Tese Umbilical dessa natureza.
Malukets
Cako
Essa semana foi um belo exemplo para a gebte ter vontade de entrar pra dentro do umbigo e desaparecer por lá. Beijão!
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